Urso de Prata de
ator para Mikkel Boe Følsgaard e o título de melhor roteiro para Nikolaj Arcel
e Rasmus Heisterberg no Festival de Berlim.
“Europa no final do século XVIII.
A nobreza governa com tirania,
respaldada pelo poder da Igreja.
Mas os ventos de mudança estão
soprando.
Em todo o continente,
intelectuais e livres-pensadores,
exigem reformas e liberdade para
o povo.
É a era do Iluminismo.”
Dirigido primorosamente por
Nikolaj Arcel e escrito por Rasmus Heisterberg e Mr. Arcel, o trabalho
cinematográfico dinamarquês “O Amante da Rainha”, acadêmico e suntuoso em estrutura,
reconstitui a união da britânica Caroline
Mathilde com Christian VII, rei da Dinamarca, em 1766, em meio a
deterioração dos regimes absolutistas na
Europa.
Nas primeiras
cenas da refinada obra torna-se evidente que as reformas sociais progressistas do
século XVIII irão orquestrar sutilmente as performances de estilo e filmagem. Rasmus Videnaek responsável pela fotografia atinge o
equilíbrio entre a pompa e agilidade. O
design de produção apresenta soberbos figurinos de Niels Sejer e Manon Rasmussen. A produção
cinematográfica europeia
segue a o ideal do cinema-espetáculo e
convida o espectador a envolver-se pela complexidade desse romance palaciano
que mescla intrigas e conservadorismo revivendo um episódio pouco recordado da
história monárquica da Dinamarca.
Adornado pela carta que a enferma Caroline escreve aos seus filhos do
exílio, o prólogo do filme conduz o enredo ao passado mostrando a
chegada da jovem britânica à corte real dinamarquesa para tornar-se rainha ao
lado de Sua Majestade Christian VII, que ao primeiro olhar, apresenta-se
simplório e infantil, tais características, no entanto, ao longo da trama
revelam-se como sintomas de uma moléstia psíquica que o obriga a encontrar um novo
médico real.
O drama de
costumes altamente polido ganha novos contornos políticos e romanescos com a
chegada do doutor Johann Friedrich Struensee, intelectual alemão da colônia
dinamarquesa de Altoona com ideias iluministas, que acaba envolvendo-se com
Caroline. As condições para que esse envolvimento ocorra são apresentadas de
forma excepcionalmente precisas, através da convergência do pensamento
progressista do casal que traria a história da Dinamarca extraordinárias
mudanças no âmbito politico e social.
Uma belíssima
produção artística que honra a tradição do cinema europeu.
|
Nunca vi :( Mais achei super interessante!
ResponderExcluirBeijinhos,
Lia ♥
Limão & Alecrim
OPA! Algo mudou por aqui! Adorei o layout novo!
ResponderExcluirAdoro filmes de época, acabei de descobri mais um pra minha listinha!
Bjks
Patty Santos - Blog Coração de Tinta
http://coracaodetinta.blogspot.com.br/
Mudou bastante! Obrigada :) eu também adoro filmes de época.
Excluirbeijos
Não conhecia, Ana linda, mas adorei conhecer melhor!
ResponderExcluirVou dá um jeito de conseguir ele.
Beijos, flor.
Clicando Livros
Abraço :)
Oi Ana, eu conhecia e já tinha visto. Nossa senhora esse filme é muiiiiiiiiiiito bom, ele tem um que de O Piano...
ResponderExcluirBeijo, @_RayPereira
http://porredelivros.blogspot.com.br/