Resenha Cinder

Título: Cinder
Autor: Marissa Meyer
Editora: Rocco
Páginas: 448

Cinder de Marisa Meyer é o primeiro livro da série as crônicas lunares. A narrativa tem como cenário o mundo pós quarta guerra mundial, na Nova Pequim. Neste contexto, vive Cinder, uma adolescente ciborgue, isto é, humana com partes robóticas. Uma aberração aos olhos da sociedade e principalmente de sua madrasta Adri. Ela é uma mecânica muito eficiente, cujas melhores amigas são uma androide e sua meia-irmã Peony.

Em um dia de trabalho comum, Cinder é surpreendida pela visita do príncipe Kai que precisa da sua ajuda para consertar o seu androide pessoal, ele acredita que ela é humana, pois a garota esconde as suas mães metálicas sobre luvas e o seu pezinho de metal. No mesmo dia uma catástrofe acontece sua meia-irmã é contaminada pela Letumose, um vírus mortal que atinge todo planeta, indo parar na quarenta sem expectativas de cura.

Diante do ocorrido a madrasta de Cinder, manda-a para ser cobaia das pesquisas objetivando um antídoto para doença. No entanto nenhuma cobaia sai viva de lá. Ela em desespero tenta fugir, mas é em vã. Injetam o vírus mortal em seu corpo. Até que o inesperado acontece Cinder se cura rapidamente, ela é um milagre científico. Ela volta para casa com a condição de voltar ao centro de pesquisa no palácio para descobrirem porque ela se curou.

Cinder acaba encontrando novamente o príncipe que a convida para o baile, mas sua madrasta não permite que ela vá, uma alusão a Cinderela.

Paralelamente a vida terrestre, existem pessoas ocupando a lua, os lunares governador pela rainha Levana. Estes seres possuem a capacidade de controlar a bioeletricidade, isto é, possuem magia para alterar os sentimentos  humanos, mas o seu poder não atinge espelhos que mostram a verdade, uma referência a Branca de Neve. A rainha ameaça a terra e a única maneira de impedir uma guerra é com o casamento entre ela e o píincipe Kai. A única coisa capaz de detê-la é uma princesa lunar que está desaparecida.

Cinder envolve um mundo futurístico de tecnologia avançada, onde homens e robôs convivem juntos, mesclando com toda doçura e até a crueldade presente nos contos de fadas. Uma história repleta de metáforas sobre ciborgues, amor e magia.