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Filme Django Livre por Larissa Oliveira




Na década de 1960 o ressonante nome Django foi frequentemente utilizado pelos heróis  vingativos dos westerns italianos, sendo eternizado pelo ator  Franco Nero na produção cinematográfica do diretor e roteirista Sérgio Corbucci, cuja premissa faria de seu personagem o pistoleiro  mais místico do velho oeste: puxando um caixão com as próprias mãos, ele vai caminhando, em torno de uma corrupta cidade pós-guerra civil, sedento por sangue.

Passados mais de cinquenta anos desde o lançamento desta obra que definiu magistralmente o western spaghetti, o  nostálgico personagem Django surge novamente através das lentes do ultrajante diretor Tarantino para que recordemos que as produções cinematográficas são, antes de tudo, uma expressão -genuína- de arte.



Por meio de um entrelaçamento do western spaghetti de Sergio Corbucci com a lenda nórdica de Sigfried e Brunhilde, somos apresentados a belíssima história do escravo liberto, Django (Jamie Foxx), que forma uma curiosa aliança com um alemão itinerante, Dr. Schultz(Christoph Waltz), em 1858, no contexto que precede a guerra civil americana, para resgatar a sua esposa Brunhild(Kerry Washington), na fazenda de algodão do proprietário escravista Calvin Candie (Leonardo DiCaprio) de extrema polidez e crueldade equivalente.

















Destaco, ainda, que há nessa saudosa produção de Quentin Tarantino um retrato épico da barbaridade da escravidão e engana-se quem acredita que isso possa caracterizar a obra como um filme de denuncia, pois o diretor apresenta o tema de forma desafiadora e irreverente, aos modos de uma ópera excêntrica, emoldurada por uma trilha sonora  que envolve o espectador, bem como uma seleção de imagens e cenas que dão ritmo e beleza a obra, fazendo com que nós(leitoras "rosa shock") relevemos os excessos de sangue, próprios de Tarantino. 




6 comentários:

  1. Gosteei!:n Parece ser um ótimo filme.
    :g

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  2. Muito bom mesmo, ja vi esse !

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  3. Gostei muito da resenha!
    Assisti o filme e achei muito bom.
    Até pq é um song movie :d
    A volta do nostálgico western visto através das lentes de Tarantino, expressão de arte como vc diz.
    E esse laço que alinhava o western com mito nórdico achei beeem interessante.
    Tem o detalhe da foto quase no final do filme no celeiro, em que a "feitora" que usa um lenço no rosto, olha uma foto em 3D o que obviamente não existia na época. Uma sutil combinação de passado e futuro. :a

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  4. Adorei esse filme!!!!!
    É um pouco longo... mas vale a pena

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  5. Tem um tempinho já que eu aguardo para assistir ao filme, tenho certeza que vou gostar muito!!!

    Beijoks, Van - Blog do Balaio
    balaiodelivros.blogspot.com.br

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  6. Aninhaaaaa, esse filme é maravilhosoooo Tarantino se garantiu nesse viu!

    Beijos, @_RayPereira
    http://porredelivros.blogspot.com.br/

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